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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Beauty on Ice

Isto é na casa de alguém, encontrada por acaso num dos meus passeios. Não resisti a capturar tal beleza, imortalizando este paraíso gelado.


Embora tenha sido extremamente poético entrar num mundo à parte, quase como uma alice no país das maravilhas, em que o tempo parece congelar, uma pequena parte de mim receava que o dono da casa fosse sair a qualquer minuto esbaforido com uma caçadeira na mão, por uma rapariga desavergonhada estar a corromper a neve virgem do seu jardim e fotografar o seu património para depois espalhar num blog qualquer, sem atribuir quaisquer direitos de autor. Thankfully, that didn't happen.

Giant's Causeway









Giant's causeway (calçada dos gigantes) - Portballintrae, Bushmills, Coleraine, UK
Absolutamente lindo, de cortar a respiração.

Christmas Wish



Afinal sempre consegui a minha neve a cair, no dia de natal.
Perfect.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Lovely Christmas Day

Esta manhã. O sonho era que caíssem mesmo flocos de neve. Mas só vejo assim, já no chão. Mas não perdi a esperança!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Pinkaholic in Ireland

Foto tirada durante uma ida às compras


Hoje à porta de casa.

Esta acho particularmente preciosa. Como o frigorífico da casa da minha mãe é muito pequeno, e a época natalícia alberga nada menos que toneladas de comida, tivemos que arranjar uma solução. E aqui está, frigorífico à moda antiga, basta uma caixa de plástico e atira-a para a rua, os graus negativos tratam do resto!


Nada melhor que um Natal com neve.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A pinkaholic não é normal

Sempre me tive que sujeitar a perguntas incómodas, irritantes e por vezes ridículas. Durante a minha infância, as tias, vizinhas amigas da avozinha e afins sempre acharam a minha altura motivo de grande espanto.

"Mas que rica moça, hã, tá uma matulona!"

Ao que eu retribuia com o meu mais amarelo sorriso, tentando não roer a minha própria língua de tanta raiva que tinha por aquela palavra começada por M. Matulona. Não era uma menina cutchy, nem fofinha, mesmo que fizesse trancinhas e me vestisse de cor-de-rosa. Era Matulona. E isto repetia-se vezes sem conta, mesmo que a pessoa me visse passado uma semana, na opinião dela já eu tinha crescido mais meio metro.
"Não senhora, não é você que está a mirrar, sou eu que como adubo ao pequeno almoço, esteja descansada"


A meio da adolescência, quando ultrapassei os anos sofridos de falta de proporcionalidade corporal, as observações eram outras:

"Mas és mesmo alta, sabias?" - "Humm, a sério?? Vivo comigo mesma desde que nasci, e tenho quase a certeza que tenho um espelho em casa, além de que felizmente sei ler e interpretar o meu bilhete de identidade, que por acaso lá tem a minha altura,e para o caso das dúvidas quando compro calças não tenho que fazer bainha. Ah, e daqui de cima vejo que tens falta de retocar as raízes, querida"
É claro que eu nunca digo nada disso. De seguida vem a minha personal favourite:

"Então e por acaso jogas basket? Olha e já pensaste em ir para modelo, olha que se fosse a ti, nem pensava duas vezes!"

Mas será que uma pessoa de um metro e oitenta não tem mais opções de vida a não ser jogar basket (que por acaso até gosto de dar uns toques muito de vez em quando mas não passa disso) ou ser modelo?? É que sinceramente, nunca vi ninguém abordar uma rapariga muito gorda e perguntar-lhe se por acaso é cantora de ópera e se não o é, devia considerá-lo como carreira de sucesso. Ou então uma rapariga mais peluda e dizer-lhe que devia ir para o circo tentar atingir o estatuto de mulher barbuda.

"Mas devias mesmo, e olha que daqui a uns aninhos já é tarde demais, devias já estar a ir a castings, fazer books, portfolios.. Tic toc tic toc!"
Sim, realmente vejo estou a perder tempo na universidade a tirar um curso. É que há gente que adora desperdiçar a vida , anda prai a estudar, em vez de ser fotografada, vomitar tudo o que come e andar nas passerelles meio nua. Chiça!

O engraçado é que eu, como adoro perguntas deste género, um lindo dia achei que a minha vida estava demasiado normal e recusei-me a comer animais:
"A sério, és vegetariana?? Mas comes peixe, certo?"

Sem comentários. Isto do vegetarianismo fica para outro post, que agora vou acabar de fazer a minha mala para amanhã.

Xo, G.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ainda falta algum tempo até 2012, tenham dó

Não sei que mensagem me andam a tentar transmitir, mas cair o tecto do Jumbo, sítio que é praticamente a minha segunda casa; um sismo ontem a 1 e tal da manhã enquanto terminava um trabalho e esta manhã ficar barricada dentro da minha própria casa de banho durante meia hora estando sozinha em casa; parece-me algo digno da saga "Último Destino".

Medo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Big Expectations.

Continuando a viagem pelas memórias da minha infância, outra coisa que adorei rever na aldeia onde cresci foi o minimercado da Dona Paulina. Ah, tantas vezes que tive que subir a estradinha da minha casa até lá, passando pela igreja e pelos HOMENS. Sim, os Homens. Os Homens eram umas figurinhas patéticas, uns mais velhotes que outros, que se sentavam nos bancos à frente da igreja e que lá ficavam o dia todo na palheta e admirar as meninas que passavam. Sim os Homens existem em todo o lado, mas nas pequenas aldeias existem os de pior espécie. Tantas vezes que dizia à minha mãe : "Mas mãe eu não quero ir comprar pão à da Dona Paulina, estão lá os Homens". Ao que a minha mãe se ria e dizia sempre algo do género :" Don´t be silly darling, just go up quickly, don't take any notice of the Homens, but if they say anything just tell them to stick it". Nesta altura ela tentaria desesperadamente fazer o gesto com a mão que até este dia nunca conseguiu dominar. Juro, ela bem que tenta mas aquele dedinho do meio não consegue ficar em pé sozinho. Ela tem que agarrar nos outros dedos todos, muito concentrada para poder fazer o gesto mas muitas vezes ela não tem paciência e estica o dedo indicador. é algo admirável de se ver quando ela se irrita ao volante e lá levanta o dedo da melhor forma que sabe ao que as pessoas se limitam a olhar para o céu admiradas, perguntando-se a si mesmas para o que o raio é que aquela cámon maluca está apontando.

Mas voltando ao minimercado e aos Homens. Foi aí que começou o meu trauma por tudo o que eram trabalhadores das obras, velhotes rebarbados, bêbedos e basicamente qualquer figura masculina acima dos 19 anos (sim mais que isso para mim era VELHO E NOJENTO).Os Homens do minimercado da Dona Paulina.Mas não lhe chamem mini-mercado, POR FAVOR. Para ela, aquele estabelecimento comercial é de maior calibre que qualquer Jumbo ou Continente. Passo a explicar: embora a D.Paulina seja dona de uma loja minúscula, que vende apenas o básico e que é frequentado apenas por gente da aldeia e uns quantos estrangeiros que lá vivem pelos arredores pois adoram o sossego da zona, ela investiu em....
...esperem por isto:
....
portas deslizantes!

Sim, portas deslizantes, daquelas automáticas, presentes em qualquer hipermercado. Portas de vidro deslizantes que dão para a lojinha mais singela e sem graça à face da terra.
Quando ela deu este passo na modernização da loja, foi aí que aprendi uma das maiores lições da minha vida.

Qualquer um de nós, até o mais insignificante, pode sonhar alto.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Lei da selva.

Há pouco tempo fui visitar a aldeia onde passei a maior parte da minha infância. Vivia numa casa alugada mesmo colada a uma escola primária, o que era conveniente para mim, mas mesmo assim ainda conseguia por vezes chegar atrasada às aulas. É defeito já tatuado nos meus genes, nada a fazer.
Ter a casa justaposta à escola primária tinha as suas vantagens, quando o pessoal jogava à bola - e nesta aldeia só há mesmo um campo de futebol - a bola muitas vezes ia para além da rede e parava onde? No meu quintal (meu salvo seja, do meu senhorio mal humorado). Ora aqui a Je sentia-se a maior da sua rua (também não havia mais nenhuma, mas isso são pormenores). Algum problema? Chama-se a Pinkaholic.

Ainda me lembro do primeiro dia de aulas. Luzes fortes, miúdos com ar assustado por todo o lado, carteiras, livros, um quadro negro na parede..Ninguém me avisou que ISTO era a escola. Qual quê, não tive meias medidas, fugi para casa e escondi-me atrás do sofá. A professora Alierta teve que ir lá convencer-me a voltar, a minha mãe envergonhadíssima como tudo, e no fim concordei em voltar, desde que pudesse levar a minha bicicleta cor-de-rosa com rodinhas de apoio. Claro que ela deixou, e começou nesse momento o reinado da Pinkaholic na escola primária, que logo no primeiro dia de aulas deixou os novos colegas de turma andar na bicicleta cor-de-rosa (sim, até os rapazes). A bicicleta foi um dos inúmeros gadgets que eu levava para a escola, já que morando a poucos metros de distância, a minha mãe não parecia se importar de eu levar para lá os brinquedos - vamos ser realistas : separando o quintal do recreio havia apenas uma rede, fui praticamente homeschooled!

Uma coisa que me surpreendeu bastante quando fui revisitar a aldeia, foi a melhoria das condições do recreio da escola: os baloiços, escorrega e todas as outras diversões são agora feitas de plástico sem ângulos pontiagudos, tudo fofinho, o chão feito de um material esponjoso sem perigo para as crianças. Mas elas agora são mariquinhas ou quê? Que seres humanos estamos nós a criar, que nem brincar como manda a lei da selva, podem?? Que valores vão eles aprender? "Ah bati com a cabecinha no chão! Espera, é feito de marshmallows e algodão doce, vamos-nos lá todos atirar do escorrega , a vida afinal não é nada dificil!"

Ah, no meu tempo não. Tínhamos O escorrega. Um escorrega de 30 metros de altura, ou pelo menos era o que me parecia nesse tempo. Era de madeira, e digamos que já não era propriamente novo, sendo que as tábuas estavam todas gastas, com farpas espetadas e puas a espreitar prontas a atacar o rabinho do miúdo desprevenido. Era um risco que estávamos dispostos a correr.
Tínhamos umas barras de ferro. Sim ferro duro e já corroído, que deixava as mãos com aquele cheiro metálico e bocadinhos de ferrugem. Usávamos essas barras e digo-vos, éramos dignos de um "Cirque de Soleil". Por baixo, a proteger do cimento, apenas uma fina camada de areia com conchinhas e pedrinhas bem afiadas, e com sorte, moedas perdidas (nunca me esquecerei de quando caí das barras e ia começar a chorar, mas vi uma moedinha reluzente de 50 escudos. Galo na cabeça? Qual galo? Ainda dizem que o dinheiro não traz felicidade, fiquei radiante o resto do dia!)

No meu tempo ir para o recreio, isso sim, era uma aventura.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Serei a única..

..que evita ir ao pingo doce por causa da música que irritante nem chega para a descrever, que toca em loop sem parar, pra nem falar dos cartazes de uma mulher a sorrir em cada secção do supermercado, que para mim me parece um pouco sinistro mas talvez seja eu com a mania da perseguição?

É que cada vez mais me parece um daqueles filmes em que tentam fazer um brainwash total à população e quero me certificar que não sou a única pessoa sã no meio de milhares de pessoas-robô que "vão ao pingo-doce de janeiro a janeiro".

Oh, the shame!


Acabei de comer um Pai Natal de chocolate inteiro. De uma vez só. Bolas, logo agora que me andava a portar tão bem..O Natal dá cabo de mim!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Thoughtful friday

Heyy... Finalmente um dia em que posso descansar minimamente.Não tenho aulas, frequências só para a outra semana e trabalhos começo a pensar neles a partir de amanhã. Ah, como é bom acordar às horas que quero, comer cereais na cama e ver as séries todas armazenadas no computador..

E as férias estão quase a chegar! Mal posso esperar, vou à Irlanda pela pela primeira vez na minha vida. No Natal tenho ido sempre visitar a minha família a Inglaterra mas à Irlanda nunca fui e dado que a minha mãe se vai mudar para lá ,vou passar as férias com ela. Vai ser tão bom, não há nada como o Natal Anglo-Saxónico. As casas estão todas decoradas, há uma panóplia de decorações e luzinhas e uma coloração verde e vermelha por todo o lado...E claro está, o típico friozinho e talvez com sorte até neve! Mas o melhor são mesmo as LOJAS. Quando vou às compras lá, é tal e qual entrar na gruta do Aladino. Um sonho!

Mas ando realmente com o astral em alta ultimamente. Ontem fui comprar umas prenditas antecipadas ao Jumbo, e quando fui esperar na fila para embrulhar as ofertas,não achei piada nenhuma de ali estar atrás de pessoas com o carrinho cheio de peluches de metro e meio, Nenucos, Barbies, Bicicletas e sabe-se lá mais o quê para embrulhar, enquanto eu tinha uma singela prendita na mão. Foi aí que me apercebi. É Natal. Tens saúde. Tens uma casa, uma família, amigos que gostam de ti. Relax! Sei que o Natal é a época de consumismo, mas podíamos trocar a cara aborrecida e frustada por uma atitude mais feliz e compassiva. Quer dizer, estamos assim tão mal na vida gente?
Foi nesse momento que me apercebi que ninguém liga às meninas que embrulham as prendas, tratando-as como se fossem uns robôs automáticos incansáveis. Mudei logo de atitude, até meti conversa com as raparigas, disse muito obrigado e tiveram direito a um "Feliz Natal". É natal gente, vamos lá ter distribuir esse amor !

E agora vou ver mais um episódio, talvez ver um filmezito.. hoje é ronha total and I love it!


Xo, G

As melhoras para o Androvzky que está fechado em casa doentinho, desde ontem! Beijinho**
Cutchy C, diz lá que não fizeste bem em ir para casa, hein? Um bom fim-de-semana prolongado para ti twin*

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Grey's Anatomy

'At the end of the day, when it comes down to it, all we really want is to be close to somebody. So this thing, where we all keep our distance and pretend not to care about each other, is usually a load of bull. So we pick and choose who we want to remain close to, and once we've chosen those people, we tend to stick close by. No matter how much we hurt them, the people that are still with you at the end of the day - those are the ones worth keeping. And sure, sometimes close can be too close. But sometimes, that invasion of personal space, it can be exactly what you need.'



Dr.Meredith Grey - Grey's Anatomy

Little things..


Hoje vou armar a minha árvore de Natal.
E vou abrir a primeira portinhola do calendário de chocolates.

Estou tão feliz! ^_^
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