Nesta passada 5ª feira foi o jantar de Apadrinhamento do curso de Farmácia. E onde foi, onde? Claro que no Ribatejano, o restaurante que faz a sangria com maior percentagem de álcool de Faro.
A noite foi cheia de emoções, desde rir até mais não , até choros na baixa de Faro. (Cutchy P, não nos faças mais dessas, que eu não me controlo!).
A noite acabou em grande enquanto esperávamos por um táxi (que acabámos por nem apanhar pois fomos de boleia com o André). Eu e a Cutchy S decidimos sentar-nos no degrau nojentíssimo da estação da EVA (quando se está alcoolicamente alegre uma pessoa está-se pouco cagando para a gripe A) , e entretanto 2 indivíduos abordam-nos, estando eles muito mais alcoolicamente alegres que nós. Um deles de repente exclama, apontando para mim : "Eu conheço-te!" ( e eu, nunca tendo visto o sujeito mais gordo, penso : Sim, pois deve mesmo ser, rapazinho) . "Sim" - Continua ele - "És a Ga..Gabriel!"
WTF? Como é que ele sabe , nem que seja parcialmente, o meu nome?
"Sim, é o que está no Hi5 dela" - vira-se ele para o amigo.
Ok, tudo explicado.
O meu nome no Hi5 é Gabrielle (nome artístico, sei lá, possui um certo je ne sais quoi) seguido de uma borboleta feita de sinais de pontuação. (até me admira não ter dito que eu me chamava Gabriel hífen, parêntese, sinal de exclamação e por aí fora.) Eu sei, sou cocózinha.
Um dia destes tenho que me livrar do Hi5.
Seguidamente, sentam-se eles ao nosso lado, e viram-se para a Cutchy S : "Então e tu, como te chamas? ... Deixa-me adivinhar... Vera!?" Ao que ela responde logo: "Olha adivinhaste, é mesmo isso!"
-"A sériiooo? Ahh, então e és de onde?"
Sem papas na língua, a nossa aka Vera diz "Lagoa".
Agora aqui um aparte.
Se fosse a minha pessoa no lugar dela, tinha-me logo atrapalhado. Eu sou tão lambércia, tão lambércia, que começava imediatamente a corar e a gaguejar, e na melhor das hipóteses dizia o primeiro nome que me viesse à cabeça, do género Zé das Couves.
Não tenho o mínimo jeito para estas coisas.
Por falar nisso, lembro-me de um episódio num bar, em que um sujeitinho com ar suspeito me aborda a mim e à minha prima e pergunta se temos namorado. Eu respondo que nós estamos juntas. Do género, uma com a outra.
O que é certo é que o homem, mesmo podre de bêbedo, não acreditou, e queria provas concretas. Como a minha prima na altura era menor de idade, não quis alinhar em esquemas desses e recusei.
Daqui só deduzo duas coisas : Ou eu sou uma péssima mentirosa, ou tenho HETERO escrito na testa.
Xo, G.
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